Tipografia Inclusiva para Terceira Idade | Inclusive Typography for Seniors

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51358/id.v17i2.817

Palavras-chave:

tipografia, inclusão, terceira idade

Resumo

O idoso brasileiro enfrenta vários problemas que se relacionam, desde o processo de envelhecimento e suas questões biológicas até a organização da sociedade, como a Qualidade de Vida e a escolaridade. Muitos projetos tentam compensar os efeitos negativos do envelhecimento, dentre esses, as Universidades para a Terceira Idade. Um dos principais artefatos empregados nessas instituições são os materiais didáticos que servem de apoio ao aprendizado. Se não forem planejados adequadamente, os problemas fisiológicos e sociais tornarão esses artefatos excludentes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi analisar os elementos tipográficos e apontar quais as principais características para produzir artefatos gráficos inclusivos. Para tal, foi realizada uma pesquisa experimental com testes tipográficos comparativos em 88 voluntários. Os resultados apontam que a escolaridade interfere na percepção e compreensão dos estilos tipográficos e fontes com traços com pouca modulação e com elementos de diferenciação são mais inclusivos.

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The elderly Brazilian faces several problems that vary from the aging process and its biological issues to the organization of society, such as Quality of Life and education. Many projects try to compensate for the negative effects of aging like Universities for the Elderly. One of the main artifacts used in these institutions is the teaching materials that support learning. If not carefully planned, physiological and social problems will make these artifacts excluding. In this sense, the objective of this study was to analyze the typographic elements and to point out which are the main characteristics to produce inclusive graphic artifacts. To this end, an experimental research was carried out with comparative typographic tests on 88 volunteers. The results show that schooling interferes in the perception and understanding of typographic styles and fonts with little modulation and with elements of differentiation are more inclusive.

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Biografia do Autor

Bruno Serviliano Farias, UFMA

Doutor em Design pela UNESP-BAURU (2019). Mestre em Design pela UFMA (2014), especialista em Design Gráfico (2009) e graduado em Publicidade e Propaganda e Desenho Industrial. Professor no Departamento de Desenho e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão. Aulas no curso de Design e no programa de Pós em Design da UFMA. Tem como foco de pesquisa Design Gráfico Inclusivo e Artefatos Interativos.

Paula da Cruz Landim, UNESP

Mestre em Geografia pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, UNESP, Doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo FAU - USP. Professora do Departamento de Design da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – FAAC da UNESP. Atualmente pesquisa Desenho do Objeto, Projeto de Mobiliário, História do Design e Teoria e Crítica do Design. E-mail: paula@faac.unesp.br

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Publicado

2020-11-25

Como Citar

Farias, B. S., & Landim, P. da C. (2020). Tipografia Inclusiva para Terceira Idade | Inclusive Typography for Seniors. InfoDesign - Revista Brasileira De Design Da Informação, 17(2), 99–116. https://doi.org/10.51358/id.v17i2.817

Edição

Seção

Artigos